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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Breaking points...

In life, sometimes we face a breaking point. So, we have to make a choice (not a simple one).
And, in those cases, taking the easier road it’s not smart. At all.

The secret is to stay true to yourself and take some risks. But if you don’t know the meaning of getting vulnerable, you probably don’t know what I’m talking about. Because vulnerability is the key to make things really special.


Then, if you left your fears behind and start to really understand what you want, you’ll be able to cross boundaries (even literally). To live so intensely that you’ll not be afraid to face the change. To face the unknown. To simply believe.


You don’t know what’s going to happen, but you don’t care. You just go with it and have faith, expecting for something bigger than you. Bigger than ever before.

You take some people in our heart and mind and go on… with the support of those who really accept your way of living your life. After all, now you are an adult and need to start taking responsibility for your own destiny. For your own happiness.

And, in this unusual road, you discover the magic. Discover new music. New people. New friends.

You discover the value of diversity. Of new cultures. And that’s when you realize the beauty of being different. After all, the world was made for those who had the courage to challenge paradigms.

So you reflect about all the little things that you once took for granted… and now start to appreciate it in a special way.

You start to live, laugh, play and love with no limits. It’s like being a kid all over again.

You let the memories begin.


One year ago, I took a chance. I traveled through a new road. And it made all the difference.

Disney, ICP Friends, Co-workers, Rommies,“Little George Gang” and family: Thank you for making it possible. Thank you for giving me some of the best memories of my life (so far).
Now I see life from a different perspective and I’m ready for more.
More love, more discoveries, more magic.
I’m ready for more unusual roads!!



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Os tipos de Marketeiro e as datas comemorativas


Hoje em dia tudo se torna motivo pra fazer dinheiro. Vender cartões. Aumentar reservas em restaurantes absurdamente caros. Vender muitas flores e, claro, chocolates.
No final, acho que essa “onda de datas comemorativas” pode ser culpa dos marketeiros. Aqueles que vem oportunidades de vender em qualquer coisa que os cercam mesmo em dias que são como qualquer outro.

Concordo.

Mas a verdade é que existe um outro tipo de marketeiro. Eles são menos comuns, mas estão lá, onde você menos espera. E (não sei se isso é bom ou ruim) eu acho que sou um deles.

Existe o marketeiro que vê mais do que uma data, mais do que um índice de aumento dos lucros e das compras. O marketeiro que vê o sentimento. Que sempre cria uma desculpa para celebrar, para reunir, mesmo no meio de dias super rotineiros. O marketeiro que prefere lucrar menos, mas ter um cliente fiel e feliz do que passar a perna no primeiro que cair num papo de vendedor “malandro da Lapa”. O Marketeiro Sonhador, que é meio idiota, meio bobo, meio romântico, meio idealista que acredita que pode fazer as pessoas mais felizes com coisas simples. Tão simples quanto um cartão em formato de coração, um post it com recado fofo, ou um SMS com meia dúzia de palavras bregas.

A questão é que num mundo tão maluco como hoje é fácil ser cético. Ser objetivo. Parar de inventar motivos para relaxar, olhar para o lado, apreciar o momento. A gente se perde facilmente em meio as nossas loucuras do dia-a-dia.

As pessoas acham que para agradar precisam gastar muito, ir no melhor restaurante da cidade. Elas se acomodam. Param de usar a criatividade, de inventar, de surpreender... Porque, no final, elas acham que basta comprar algo caro e valioso (financeiramente) que criará o mesmo efeito sem precisar ter muito esforço. Elas acham que “eu te amo” pode se demonstrar com uma nota de 100 reais. E pronto. E ponto.

O mundo chegou num nível tão maluco que as pessoas fazem do segundo tipo de marketeiro (o Marketeiro Sonhador) um tipo raro e até pouco valorizado no mercado de trabalho. Porque tudo se tornou muito material, muito comercial...assim como essas datas.

E eis que, por isso, o natal se tornou sinônimo de Papai Noel. A páscoa só é boa se você ganhar o maior ovo de chocolate. O aniversário só é bom se tiver um ator global participando da valsa... e dia das mães só é relevante se sua mãe ganhar um tablet de ultima geração.

Se pensarmos assim, essas datas comemorativas são (efetivamente) tolas e como outras quaisquer. Não existiriam tantas razões para comemorá-las.
Mas eu, como integrante do grupo dos marketeiros sonhadores, vejo uma luz no fim do túnel. E vou insistir em defender certas romantiquices.

O fato é que eu sou mais do que uma marketeira do tipo 2. Eu faço parte de um outro grupo de malucos. O grupo dos... apaixonados.
Apaixonada pela vida, apaixonada pelas pessoas, apaixonada pelas descobertas, apaixonada pelo trabalho novo, apaixonada pela família, apaixonada pelos amigos...

Nos dias em que a TPM não ataca, passo horas suspirando alto, cantando sozinha no ônibus (sem me importar com os que me vêem mexendo a boca sem emitir som), vendo os passarinhos cantarem, dando “bom dia” para velhinhos que nem conheço, olhando para o nada e pensando nas horas que aproveitei e que ainda poderei aproveitar.

Em alguns momentos esses dois tipos que eu sou se misturam. E eis que surge a "Marketeira Apaixonada", que fica feliz em ser parte de grandes conquistas, de grandes projetos e do dia de alguém especial. Por ter vivido o riso, o choro, a conquista, a alegria e até a agonia diante das coisas que tornam o dia dela melhor. Uma Marketeira Apaixonada que fica alegre por ter se sentir parte da felicidade de alguém importante, mesmo que nem tudo tenha sido exatamente como ela queria

Uma marketeira que, influenciada por uma infância extremamente “Disney” e cheia de contos de fada, insiste em acreditar no amor e em tolices à moda antiga. E que, mesmo nos dias de hoje em que conexões passageiras estão tão em alta, ainda consegue percebe o valor nos relacionamentos entre as pessoas.

Afinal, existe coisa mais antiga e ao mesmo tempo moderna quanto o amor? Existe coisa mais infantil e ao mesmo tempo madura quanto isso? Que paradoxo, né?!

Então, eu vivo na angustia de querer sempre mais...pra mim.
Mais amor, mais alegria, mais risos, mais piadas, mais carinho, mais conversas, mais viagens, mais encontros, mais cumplicidade, mais estabilidade, mais amizades...mais coração!

E eu, que sempre tive (e ainda tenho) medo de me sentir vulnerável, percebi que a vulnerabilidade não precisa ser sempre ruim, desde que você “se jogue” nos braços de pessoas que você sabe (ou, no mínimo, imagina) que vão te segurar.

Claro que existe um medo (inerente) de se magoar dentro dessa vulnerabilidade. Mas, vou esquecer um pouco o meu lado marketeira e pensar como uma investidora. Dizem por ai que quanto maior o risco, maior o retorno que obtemos. Eu não poderia concordar mais com isso.

Às vezes, se queremos ganhar muito, precisamos investir muito também. E claro, contar um pouco com a “sorte”, com o “destino” que Deus reserva para a gente.

E, nesse quesito, eu só tenho a agradecer por Ele ter colocado pessoas tão especiais pelo meu caminho.
Ai, todo o dia é dia de celebrar. Amor, paixão, amizade, carinho, respeito, afeto, afinidade, conjunção estelar... Chamem como quiserem.

Então...porque fazer tanta questão de celebrar as datas comemorativas?

Nessa hora convoco meu lado Marketeira Apaixonada para responder. Qual a beleza de datas comemorativas coletivas? A beleza não se restringe a nós. A beleza é o todo.
O fato é que cada pessoa no mundo poderia escolher um dia diferente pra comemorar coisas como essas. No meio disso tudo o bonito é a união, é o conjunto.

Apesar de, com eu disse antes, muitos terem uma visão meramente comercial e tola, ainda existe uma pequena quantidade de "românticos incuráveis". Ver uma quantidade grande dessas pessoas “juntas”, celebrando um mesmo motivo, um mesmo sentimento, tendo um mesmo objetivo é... inspirador!
Acho que acaba existindo uma troca de “energia”, de um calor que torna aquela data mais significativa do que qualquer outro dia isolado.

Da mesma forma que todos os dias podem ser dia dos namorados, dia do amigo, dia das mães, natal...todos os dias podem ser nosso aniversário. Mas então porque escolhemos um deles para definir como sendo um pouco mais relevante? Porque isso tem a capacidade de reunir pessoas, trocar carinho, causar sensações boas.

No final existem 2 erros clássicos aos que pensam em comemorar (ou não comemorar) tais datas comemorativas. O primeiro é equivoco daqueles que vêem a data como sendo “normal”, igual, como outra qualquer. E o risco disso é que pode ser que, em algum momento, todos os dias acabem se tornando... banais.

Já o segundo é um erro oposto, em que as pessoas acabam por superestimar essas datas, mas esquecem de celebrar todos os outros dias do ano. E isso é tão errado quanto só valorizar sua mãe no segundo domingo de maio.

Por isso a Marketeira Apaixonada veio aqui pra iniciar uma campanha em prol dessas datas memoráveis.
Afinal, as coisas boas da vida sempre são um ótimo motivo para comemorar... TODOS os dias do ano!

#ficadica

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Epifania - #ficadica #autoreflexão

Epifania. EPIFANIA!




A Wikipédia (grande fonte interminável de conhecimento virtual para pobres mortais como eu) define epifania como uma súbita sensação de realização ou compreensão da essência ou do afeto de alguém. O termo é usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém encontrou finalmente a última peça do quebra-cabeça e agora consegue ver a imagem completa.

Nas ultima semana vivenciei alguns momentos de epifania.
Mais do que o normal, pelo menos.
Vivenciei uma sensação de plenitude, de uma grande certeza no meio do nada. 
Isso já aconteceu com você? Então, caso sim, talvez possamos chamar isso de e-pi-fa-ni-a.

Descobri tanto a compreensão quanto a essência do afeto de algumas pessoas ao meu redor. Pessoas importantes para mim.


Mas, afinal, o que é se sentir compreendido?
Eu achava que sabia o que era se sentir compreendido... Mas, então, eu tive certeza.
Mesmo que essa certeza não permaneça comigo pra sempre, ela está presente hoje. E isso, para mim, é o bastante por enquanto.

Se sentir compreendido é literalmente voar com os pés no chão. É liberdade. É aquele momento em que você pode ser verdadeiro com você e com as pessoas ao seu redor, sem que eles gostem menos de você. É poder mostrar o seu verdadeiro “eu”.
E, afinal, com quantas pessoas podemos ser honestos e sinceros, sem que elas se afastem de nós?

Se sentir compreendido é poder tirar um peso das suas costas. Um peso que nem você sabia que carregava.
E quando você tirar esse peso das suas costas, automaticamente vai conseguir achar essa sensação dentro de você. Uma sensação boa, sem definição clara. E, mesmo assim, segure-a.
Muitas vezes deixamos a felicidade “passar batida”, por medo de segurar.
Medo. Medo do que as pessoas vão achar. Medo por se questionar “e se der errado? e se eu mudar de idéia?”. 
Medo. Ele tira as nossas forças. Então, quando definimos segurar aquilo que realmente nos faz bem, já estamos fracos demais e deixamos escapar. Aí, a tal felicidade, que passamos tanto tempo procurando, passa em frente a sua casa, dobra a esquina e segue em frente.
Porém, a partir do momento que você resolver segurá-la, vai perceber que a felicidade vai tomar vida própria dentro de você. 
Acho que por isso as pessoas normalmente não conseguem achar uma definição única e mundialmente aceita para essa palavrinha mágica. Talvez essa definição simplesmente não exista. Felicidade é o que é. Ponto.

Então, quando você achar a felicidade em si...quando você achar esse sentimento com personalidade própria surgindo dentro de você... Segure.
Talvez esse seja o segredo necessário para você passar muito tempo apaixonado por si próprio.
E quando você achar a felicidade de ser compreendido no outro, seja essa pessoa um familiar, um amigo, um amor, um professor. Segure também. E faça questão de mantê-la na sua vida, não importa o cenário.

E eu, que sempre julguei tanto as pessoas que usam expressões como “achei minha metade da laranja” ou “achei a peça que faltava no meu quebra-cabeça”, passei a entender.
Se antes eu via como um sinal de fraqueza, hoje vejo como uma demonstração de força. Percebi que precisar dos outros não significa que não somos inteiros, não somos serem completos ou que não conseguimos ser auto-suficientes. Percebi que precisar do outro mesmo quando se é inteiro, é o que nos faz completo, é o que nos faz um todo realmente.

Esse é o paradoxo constante do amor verdadeiro: completar alguém que já é inteiro sozinho.

Descobri isso em mim e descobri isso no outro. Descobri a epifania.
Sim, eu descobri tanto a compreensão quanto a essência do afeto de algumas pessoas ao meu redor.


Mas, afinal, o que é sentir a essência do afeto?
Pode parecer meio cíclico, mas a essência do afeto surge na aceitação, na compreensão. Surge a partir do momento que conseguimos aceitar o outro da forma que ele é e resolvermos amá-lo assim. Sem mais, nem menos.

Isso não significa que a aceitação elimina a necessidade de melhora, de evolução. Não significa que você precisa aceitar qualquer defeito ou atitude negativa que vier da outra pessoa. Simplesmente significa que você está disposto a crescer junto com ela. E ela está disposto a crescer junto com você.

E se, mesmo assim, a outra pessoa é diferente demais, tem objetivos ou personalidade muito divergente da sua... A essência do afeto é deixá-lo seguir o seu caminho.
Afinal, se vocês não conseguem mais crescer juntos é necessário deixá-la ir.
Porque o amor verdadeiro não aprisiona. O amor verdadeiro liberta.

Aceitação não é se conformar. Aceitar é se dar ao trabalho de se colocar no lugar do outro para poder compreendê-lo. Mesmo que compreendê-lo signifique entender o suficiente para deixá-lo ir.
E, assim, amá-lo mesmo que estejam seguindo caminhos diferentes.

A partir do momento que você aprender a aceitar e compreender, você entenderá o é caminhar junto, torcer junto e crescer junto. Você aprenderá a ser verdadeiro com você e com o outro. E, assim, você vai entender o que é um relacionamento baseado na sinceridade. Vai entender o que é um relacionamento baseado na verdade.

E não dizem por ai que a verdade liberta?
Sim.
Descobri isso em mim e descobri isso no outro.
Descobri a epifania.

E o mais importante...eu descobri que a partir do momento que eu achar a epifania em mim eu passarei a ter as ferramentas para conseguir achá-la nos outros.
Mas cuidado, a recíproca não é verdadeira. A ordem dos fatores altera o resultado.
Essa é uma das poucas situações em que não existe o bom e velho “vice-versa”.


Thalita Gelenske
#ficadica

domingo, 3 de julho de 2011

International College Program e a Gestão de Pessoas na Disney

       Para os que vão fazer o International College Program pela primeira vez (ou querem saber melhor como a Disney faz o treinamento dos ICPs lá..) vale ler o texto todo.

       Para os que só querem entender melhor qual o "resultado final" da minha viagem... vale ler o final (a "conclusão").
  
      Fiz esse "texto" como trabalho para um professor. O objetivo não era criar um artigo acadêmico, mas contar uma experiência que vivi, um estudo de caso mais informal.
     #ficadica ;)
1.    PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS NA WALT DISNEY WORLD

De acordo com Chiavenato (2004), a Gestão de Pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Os seis processos básicos são apontados na figura a seguir.


 A Disney é uma empresa que tem consciência de que “convidados (clientes) felizes não são fruto de acasos felizes, mas sim de planejamento, treinamento e reforço” (CONNELLAN, 1998).
Por volta de 1955, foi criado um programa denominado ‘Você cria felicidade’ que foi responsável pelo treinamento dos primeiros 600 empregados da Disneylândia. Todavia, foi com o objetivo de estabelecer definitivamente a busca constante da excelência em seus serviços, que, em 1960, a organização criou oficialmente a Disney University, consolidando a importância da relação convidado-membro do elenco (EBOLI, 1989).
Nesse trabalho irei descrever minha experiência de trabalho na Disney, onde pude vivenciar de perto alguns dos processos de Gestão de Pessoas mencionados por Chiavenato.


 2. AGREGANDO PESSOAS

O processo de agregar pessoas é aquele utilizado para incluir novas pessoas na empresa. Podem ser denominados processos de provisão ou suprimento de pessoas. Inclui o recrutamento e a seleção (CHIAVENATO, 2004).
Durante o período de festas fim de ano, os parques e resorts da Walt Disney World na Flórida têm um aumento de demanda por mão de obra qualificada, principalmente profissionais que falam mais de um idioma. Desta forma, é possível recepcionar e atender os “guests” (palavra pela qual a Disney define seus clientes) dentro do padrão de excelência Disney.
A partir dessa demanda, a empresa realiza processo seletivo em diversos locais do mundo, buscando universitários que tem interesse em viver uma experiência internacional. O programa criado para tais candidatos é chamado International College Program (ICP) e tem uma duração aproximada de 3 meses.
A Disney desenvolveu parcerias estratégicas com agências de intercambio para realizar o trabalho operacional e local de recrutamento e seleção de candidatos. No caso do Brasil, a agência Student Travel Bureau (STB) é a responsável por fazer esse elo entre a maior empresa de entretenimento e os colaboradores em potencial.
Apesar do ICP ser iniciado no final do ano, o processo de recrutamento acontece de forma constante, principalmente na internet. A STB realiza uma divulgação em universidades, sites e redes sociais, todavia, o marketing “informal” assume um papel fundamental no recrutamento. Grande parte dos inscritos conhece alguém que participou e vivenciou todas as etapas do intercambio, configurando um cenário de marketing “boca-a-boca”.
A primeira etapa acontece entre maio e junho e é uma palestra informativa com presença obrigatória. Ela é realizada em inglês por um funcionário da STB, configurando uma forma inicial de “selecionar” indiretamente aqueles candidatos que possuem um nível de inglês satisfatório. Após a palestra são distribuídos horários para segunda etapa, que é composta por uma entrevista.
A primeira entrevista é realizada em grupo de 2 ou 3 candidatos, em que o funcionário da STB faz questionamentos em inglês. Nessa etapa eliminatória, além do idioma, já é avaliado o perfil do candidato e suas competências.
Os participantes que recebem um feedback positivo da agencia de intercambio vão para a etapa final, realizada juntamente com os recrutadores da Disney. Essa fase também possui uma palestra em inglês e entrevista, ambas feitas por um colaborador da Walt Disney. Os cargos disponíveis e competências necessárias são abordados com mais detalhes e, com base nas informações, o candidato precisa escolher suas áreas preferenciais de trabalho.
No dia da entrevista final, o recrutador da Disney faz diversas perguntas para entender melhor o candidato, sua experiência profissional, seus interesses e motivos de realização do intercambio. Assim poderá ser feito uma comparação entre as competências pessoais (individuais), as competências básicas e essenciais exigidas pela organização. Caso tenha o perfil desejado para integrar o grupo de colaboradores da Disney, o selecionado receberá uma ligação informando qual o cargo será desempenhado, sua data de viagem e as próximas etapas burocráticas a serem realizadas.
Nessa fase o STB assume outro papel fundamental: o de informar, preparar, integrar e organizar os candidatos antes do inicio do programa. Além de orientação para conseguir o visto no consulado americano, contratação do seguro e compra de passagem, também são passados documentos os exigidos pela Disney.
 

3.    APLICANDO E RECOMPENSANDO PESSOAS

O processo de aplicar pessoas é utilizado par desenhar as atividades que os colaboradores irão realizar na empresa. Inclui desenho organizacional, desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho (CHIAVENATO, 2004).
Chiavenato (2004) continua explicando que já o processo de recompensar pessoas é utilizado para incentivar e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Inclui recompensas, remuneração, benefícios e serviços sociais.
Ao chegar aos Estados Unidos (EUA) e passar pela imigração, o intercambista vai para as dependências da Disney, onde é alocado em um dos alojamentos específico para seus funcionários temporários. O cast member (maneira como a empresa denomina seus colaboradores) tem um valor descontado automaticamente da sua folha de pagamento para que a empresa possa complementar e subsidiar tais benefícios. Todos os complexos habitacionais contêm uma ótima infra-estrutura para facilitar o processo de adaptação e a qualidade de vida do colaborador. Entre os benefícios oferecidos pode-se destacar apartamento mobiliado, transporte (tendo como destino o trabalho, shoppings e supermercados), internet, academia, piscina, segurança, máquinas de lavar e secar roupa, dentre outros.
Nos dois primeiros dias de adaptação, a empresa utiliza mais intensamente o processo de aplicar pessoas. Ocorrem os chamados “Orientation Day”, que possuem duração aproximada de 4 horas, ocorrendo uma orientação dos cast members sobre a cultura organizacional, políticas da empresa, regras de convivência nos condomínios. Posteriormente, profissionais da organização auxiliam no preenchimento da documentação necessária para conseguir o Social Security Number (documento que permite trabalhar legalmente no EUA).
Ao final dessa etapa, os colaboradores recebem suas IDs (carteiras de identificação para entrar e sair do condomínio), ficam sabendo de seus respectivos locais de trabalho (um dos parques ou resorts) e, conseqüentemente, sabem qual será o salário pago pela organização (que depende do cargo e local de trabalho definido).

4.    DESENVOLVENDO PESSOAS

Desenvolver é explicado por Chiavenato (2004) como um processo utilizado para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Inclui treinamento e desenvolvimento, gestão do conhecimento e gestão de competências, programas de mudanças e desenvolvimento de carreira e programas de comunicação e consonância.
O treinamento da Disney é considerado por muitos como um exemplo de excelência de gestão. Segundo Chiavenato (2004), as empresas que estão privilegiando a educação corporativa criaram suas universidades próprias: as universidades corporativas (UC). Eboli (2004, p. 48), classifica a missão da UC da seguinte maneira:

Formar e desenvolver os talentos na gestão dos negócios, promovendo a gestão do conhecimento organizacional (geração, assimilação, difusão e aplicação), por meio de um processo de aprendizagem ativa e contínua.

Uma das referências no tema, a Disney investe nesse modelo na formação de seus profissionais, possuindo a Disney University. Connelan (1998) ressalta que já antes da inauguração de seu primeiro parque, Walt Disney já tinha claro a importância estratégica de seus empregados para que o ideal de parque que fora pensado pudesse ser concretizado.
Portanto, grande parte do treinamento é padronizado e ocorre na Disney University e no próprio local de trabalho.
O primeiro dia de treinamento é conhecido como Traditions, onde se aprende tudo sobre a história da Disney e o próprio Walt Disney em si. Depois de passar vídeos e fazer atividades interativas os treinadores levam os grupos de cast members em direção ao Backstage (bastidor) do Magic Kingdom, principal parque da Walt Disney World. Desta forma, consegue-se ter uma dimensão do trabalho realizado e que, muitas vezes, não é percebido pelos clientes da empresa.
O segundo dia já é de treinamento específico, sendo chamado de Discovery Day. Os colaboradores são separados de acordo com o seu local (parque ou resort) de trabalho. O objetivo é saber mais detalhes sobre a história do local, seja um parque ou resort. Depois da parte teórica, é feita uma visita ao parque, em que pode-se ver de perto alguns brinquedos e ter uma noção geral das principais atrações contidas nele.
Posteriormente o treinamento começa a ser difecionado a função específica que cada um irá desempenhar. Como eu trabalhei na área de merchandising, tive o Merchantainment (uma palavra que a Disney inventou para denominar a mistura de Merchandising com Entertainment). Nela aprendemos sobre a importancia do atendimento ao cliente, de criar memórias tangíveis para quem vai ao parque, de contar dinheiro do Disney Way um jeito de contar dinheiro específico de quem trabalha na Disney) e a o sistema utilizado nas máquinas registradoras das lojas (conhecida, entre muitos nomes, como MATRA).
A outra parte de treinamento específico é na loja, restaurante ou local de trabalho. Nessa fase o cast member passa a ter a presença de um ou mais “coachs” (treinadores) durante um período de aproximadamente duas semanas. Esse treinamento é chamado de Tier, sendo dividido em diferentes etapas de acordo com a função desempenhada. O cast member recebe um broche de “Earning My Ears” para colocar no uniforme, desta forma os clientes podem identificar que eles estão em período de treinamento. O treinador faz todas as atividades rotineiras junto com colaborador e, ao final de cada Tier é feito um teste (chamado pela Disney de assignments). O candidato precisa ser aprovado na prova para seguir para a etapa seguinte de treinamento e, consequentemente concluí-lo.

5.    MANTENDO E MONITORANDO PESSOAS

O processo de manter pessoas é utilizado para criar condições ambientais favoráveis e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações sindicais.
Já o processo de monitorar é utilizado para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações gerenciais (CHIAVENATO, 2004).
Além dos benefícios oferecidos, a Disney também adota outras estratégias para motivar e manter seus funcionários. Entre elas destacam-se os descontos em produtos e serviços da organização (que podem chegar em até 50%, dependendo da época do ano), entrada gratuita nos parques, ingressos gratuitos para levar família e amigos, descontos em produtos e serviços de empresas parceiras, etc.
Todavia, outro importante processo é o de controlar e avaliar o desempenho do cast member. Existe um Record Card (sistema de controle de desempenho), onde são registrados atrasos, faltas, assim como observações negativas e positivas feitas sobre o colaborador. Dependendo do número de pontos negativos acumulados no Record Card, o cast member pode receber um “Repriment” (ou seja, uma advertência do seu superior). Ao acumular um número grande de Repriments, o funcionário pode ser “Terminated” (palavra usada para definir a expulsão, demissão), tendo seu visto cancelado e precisando voltar ao seu país de origem, quando esse for o caso.
 6.    AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA

Essa experiência internacional me agregou competências que vão muito além das que podem ser expressas no meu currículo. Tive a oportunidade de conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes, além de vivenciar de perto como funciona o dia-a-dia de uma empresa que possui um sistema de gestão exemplar.
Desenvolvi o meu inglês, mas, acima de tudo, aprendi a conviver com as diferenças e desenvolvi minha independência (financeira, pessoal, profissional e emocional). Comecei a perceber que entender o outro é aspecto fundamental para criar uma relação saudável, única e construtiva, seja esse “outro” um cliente, um colega de trabalho ou um amigo. Assim, me dei conta de que, muitas vezes, certo ou errado é uma simples questão de ponto de vista.
Percebi que muitas vezes nós achamos que conhecemos “os outros” (outros países, outras pessoas, outras culturas) com base no que vemos na mídia. Todavia, achar é muito diferente de realmente conhecer. Como resultado em alguns momentos quebrei paradigmas e “pré-conceitos” que possuia, em outros momentos reafirmeu aquilo que imaginava e via na TV.
Afinal, não importa o quanto eu me deparava com as diferenças, no final minha conclusão era sempre um surpreendente paradigma: somos mais parecidos do que imaginamos. Hoje tenho uma rede de networking profissional e, principalmente, um circulo de amizade que ultrapassa todas as fronteiras.
Passei a pensar além de mim, além da minha realidade... e comecei a pensar de forma global.



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fica a dica viagem

Hoje eu vou dar uma dica de ouro para quem vai fazer intercambio nos States ou até mesmo quem vai viajar um período de tempo relativamente grante (porém não possui nextel para falar com o Brasil de graça).
 
A grande dica: MetroPcs!
 
A Metro é uma operadora de celular americana que possui um plano de 60 dolares por mês e que te dá direito a:
- falar ilimitado para números fixos no Brasil (uhuuulll)
- falar ilimitado para números fixos e celulares nos EUA
- Mensagem de texto ilimitada para EUA e BR (o único problema é que algumas operadoras brasileiras não são compatíveis com o sistema de sms, então a pessoa não recebe).
- Internet ilimitado, gps, etc etc
 
E você não precisa fazer contrato com a empresa.. simplesmente quando você parar de pagar o telefone será cortado, sem dores de cabeça ou quebra de contrato.
 
O único ponto negativo... é que os celulares da Metro não são de chip.. portanto aquele smartphone fofo que você (assim como eu) comprou por aqui não poderá ser usado no Brasil (#snif).
 
Depois de falar as maravilhas que o Metro proporciona... vou contar minha saga para comprar e fazer o plano no celular (mais conhecida como "A missão Metro Psc, hello hello hello, Wireles for all").
 
Era uma quarta-feira (dia 01 de dezembro de 2010) e o dia comecou cedo, pois tivemos nosso primeiro Orientation Day, no condominio da Disney chamado The Commons.
Fizemos basicamente o preenchimento da papelada e recebemos orientacao sobre algumas regras da disney.

Aproveitamos a tarde livre para pegar o onibus para o Florida Mall e comprar nosso telefone da Metro PCS.
Como nesse dia nao teriamos onibus da Disney para esse shopping, tivemos que nos aventurar e pegar o transporte urbano tradicional da cidade. Primeiro fomos ao Premium Oulet para pegar o ônibus 42.
 
Aqui o que não falta é gente falando, escrevendo e reclamando em português. rs!

Maíra, Mayara, Camila, eu, Nara, Gisela, Mari e Monique
 
Primeiro descobrimos que teríamos que ir para o lado de fora do Oulet para conseguir pegar o ônibus. Após a caminhadazinha, conseguimos (finalmente) entrar no 42.
 

 
Como o 42 iria demorar muuuuuito para chegar ao nosso destino final, a motorista nos "salvou" e entregou tickets de integracao para pegarmos o 111, ônibus que nos deixaria no Florida Mall muito mais rapido. Ficamos tão felizes que tiramos foto no ponto "deserto".
 

Chegando ao Flórida Mall, fomos na Eletronics, onde um tiozinho mexicano superfaturou com os celulares e fez os nossos planos.
Tínhamos que esperar 1 hora até nosso celular ser desbloqueado, momento em que poderíamos voltar para a loja e pegá-lo.
Então.. o que fazer no meio tempo??
Ir na Starbuckssssssssssssssssssssssssss
 
 


Um pouco antes de ir tomar café, tive uma experiência bizarra com a power balance. O vendedor testou comigo a minha flexibilidade (opaaaa.. sem pensar maldade dessa frase, colega!) e viu o quanto eu conseguia virar sem sentir dor nas costas. Com o power balance eu consegui ir muito além do que o normal :O
E eu fiz o teste 2 vezes.. pq achei difícil de acreditar de primeira.

A Mari também fez o teste do equilíbrio. E, assustadoramente, ela não caiu quando estava usando o power balance.
Não comprei.. onde já se viu uma parada estranha dessas? Deve dar cancer (hahahahahahahahaha!).

Por ultimo, andamos até a frente do Flórida Mall e fomos na Best Buy.

 
Como todo dia de compras... foi cansativo, porém compensador! =D

Beijos e até a próxima ;)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Fica a dica Viagem

Happy New Year(’s eve) ???!!!!
Sim.. essa foi a frase que marcou o meu ano novo fake.
Fake? Sim, fake.
Para quem não sabe, passei o ano novo trabalhando. Shift de 3 da tarde até 3 da matina no Epcot.
Então, já que não existia muita opção de diversão no dia 31/12... resolvi ir para o Magic Kingdom com meus amigos no dia 30/12 para ver a queima de fogos de ano novo que eles fariam por lá (no Magic teve fogos na virada do ano novo e também no dia 30).



Eu, Nara (minha roommate), Vanessa (amiga da Nara) e a Yanila corremos para pegar o ônibus e ficamos morrendo de medo do parque estar lotado e, portanto, nos barrarem na entrada. Porém, quando chegamos lá deu tudo certo.

Em cima: Monique, eu e Fábio.
Em baixo: Nara e Vanessa.
Encontramos com o Fábio e, depois,  achamos a Monique e o Victor (que, para variar, estava fazendo hora extra por lá). Em seguida, a Maíra e a Mari entraram na nossa festinha de happy new year’s eve. Por ultimo, quase chegando tarde demais para ver os fogos, chegou a Camilinha.

Mari, Monique, Maíra, eu, Camila, uma amiga da Camila e o Fábio.
A foto que tiramos para comemorar que a Camila chegou a tempo! Rs!
Os fogos foram... mágicos (essa é uma palavra batida, porém super recorrente para descrever a Disney). Teve contagem regressiva e fogos em formato de números antes da meia noite.
10...9...8...7...6...5...4...3...2...1....
HAPPY NEW YEAR.....’S EVE!
Resumindo, tivemos uma virada fake. Fake, porém linda!
Comemoramos, dançamos, pulamos e gritamos como se fosse 2011, apesar de ainda estarmos em 2010.

Teve Dj tocando música no Castelo da Cinderela (é rapáááá... as princesas também sabem how to parttyyyyyyyyyyyyyyyyyy hard!! RS!).
Ficamos lá até as 1:30.. quando o Foca (vestido de Gangster) nos levou pelo backstage para pegar o ônibus. 
Camila, eu e Monique depois da virada dançando e comemorando nosso ano novo fake


Camila, eu, Fábio, Japa e Monique

Abre o olho Japaaaaaaaaaaaaaaaaa
No dia seguinte, acordei e fui trabalhar... Eu iria passar a noite no glow (aquele carrinho que vende as coisas que brilham).

No meu primeiro break tirei uma fostinhos com meus amigos de trabalho, inclusive o Júlio (único brasileiro que trabalha comigo. Ele é deSão Bernarrrrdo e é super gente boa!!) e a Amy (Coreana que, além de trabalhar comigo, mora no mesmo condomínio que eu).

"Foto normalzinha, Júlio!!"

"Agora fazendo careta, merrrmão!" hahahahaha

"Come on, Amy.. It's picture time!"
"Now everybody say chee... or Towers is the best!"

A foto mais requisitada foi com a Kate... a minha treinadora de Glow que tem a voz engraçada e (o mais hilário de tudo) sabe falar “Antonio Nunes” e shlapt! (bate na perna).
(até hoje eu morro de rir quando lembro dela me contando que aprendeu isso com brasileiros que ficaram malucos quando viram o Antonio Nunes no parque da Disney)

"Antonio Nunes!"
Depois... o tempo voou!
Trabalhei, vendi muito e...na hora da virada alguns amigos meus foram para o Epcot.
O Fábio encontrou comigo e durante os fogos estava perto do meu carrinho.
A contagem regressiva no Epcot foi super legal. Eles jogam fogos em cada país de acordo com a ordem de qual teve a virada de ano primeiro. Portanto, primeiro foi o Japão, depois a China.. e assim por diante até chegar no EUA, Mexico e Canada.
E ai.. Happy new year (agora de verdade)!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Em 2011 tive a sorte de encontrar com a Camila e a Marina... Elas não estavam me achando, mas antes de sair conseguiram me ver e tirar uma foto (que postarei em breve aqui).
E, por ultimo, consegui encontrar com a Nara e a Tatiana. E, claro, tiramos outra foto.
Nara, eu e Tatiana (minha nova roommieeee!!)


Bem... Assim foi meu ano novo! =D
Happy new year para todos vocês!!