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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Breaking points...

In life, sometimes we face a breaking point. So, we have to make a choice (not a simple one).
And, in those cases, taking the easier road it’s not smart. At all.

The secret is to stay true to yourself and take some risks. But if you don’t know the meaning of getting vulnerable, you probably don’t know what I’m talking about. Because vulnerability is the key to make things really special.


Then, if you left your fears behind and start to really understand what you want, you’ll be able to cross boundaries (even literally). To live so intensely that you’ll not be afraid to face the change. To face the unknown. To simply believe.


You don’t know what’s going to happen, but you don’t care. You just go with it and have faith, expecting for something bigger than you. Bigger than ever before.

You take some people in our heart and mind and go on… with the support of those who really accept your way of living your life. After all, now you are an adult and need to start taking responsibility for your own destiny. For your own happiness.

And, in this unusual road, you discover the magic. Discover new music. New people. New friends.

You discover the value of diversity. Of new cultures. And that’s when you realize the beauty of being different. After all, the world was made for those who had the courage to challenge paradigms.

So you reflect about all the little things that you once took for granted… and now start to appreciate it in a special way.

You start to live, laugh, play and love with no limits. It’s like being a kid all over again.

You let the memories begin.


One year ago, I took a chance. I traveled through a new road. And it made all the difference.

Disney, ICP Friends, Co-workers, Rommies,“Little George Gang” and family: Thank you for making it possible. Thank you for giving me some of the best memories of my life (so far).
Now I see life from a different perspective and I’m ready for more.
More love, more discoveries, more magic.
I’m ready for more unusual roads!!



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Os tipos de Marketeiro e as datas comemorativas


Hoje em dia tudo se torna motivo pra fazer dinheiro. Vender cartões. Aumentar reservas em restaurantes absurdamente caros. Vender muitas flores e, claro, chocolates.
No final, acho que essa “onda de datas comemorativas” pode ser culpa dos marketeiros. Aqueles que vem oportunidades de vender em qualquer coisa que os cercam mesmo em dias que são como qualquer outro.

Concordo.

Mas a verdade é que existe um outro tipo de marketeiro. Eles são menos comuns, mas estão lá, onde você menos espera. E (não sei se isso é bom ou ruim) eu acho que sou um deles.

Existe o marketeiro que vê mais do que uma data, mais do que um índice de aumento dos lucros e das compras. O marketeiro que vê o sentimento. Que sempre cria uma desculpa para celebrar, para reunir, mesmo no meio de dias super rotineiros. O marketeiro que prefere lucrar menos, mas ter um cliente fiel e feliz do que passar a perna no primeiro que cair num papo de vendedor “malandro da Lapa”. O Marketeiro Sonhador, que é meio idiota, meio bobo, meio romântico, meio idealista que acredita que pode fazer as pessoas mais felizes com coisas simples. Tão simples quanto um cartão em formato de coração, um post it com recado fofo, ou um SMS com meia dúzia de palavras bregas.

A questão é que num mundo tão maluco como hoje é fácil ser cético. Ser objetivo. Parar de inventar motivos para relaxar, olhar para o lado, apreciar o momento. A gente se perde facilmente em meio as nossas loucuras do dia-a-dia.

As pessoas acham que para agradar precisam gastar muito, ir no melhor restaurante da cidade. Elas se acomodam. Param de usar a criatividade, de inventar, de surpreender... Porque, no final, elas acham que basta comprar algo caro e valioso (financeiramente) que criará o mesmo efeito sem precisar ter muito esforço. Elas acham que “eu te amo” pode se demonstrar com uma nota de 100 reais. E pronto. E ponto.

O mundo chegou num nível tão maluco que as pessoas fazem do segundo tipo de marketeiro (o Marketeiro Sonhador) um tipo raro e até pouco valorizado no mercado de trabalho. Porque tudo se tornou muito material, muito comercial...assim como essas datas.

E eis que, por isso, o natal se tornou sinônimo de Papai Noel. A páscoa só é boa se você ganhar o maior ovo de chocolate. O aniversário só é bom se tiver um ator global participando da valsa... e dia das mães só é relevante se sua mãe ganhar um tablet de ultima geração.

Se pensarmos assim, essas datas comemorativas são (efetivamente) tolas e como outras quaisquer. Não existiriam tantas razões para comemorá-las.
Mas eu, como integrante do grupo dos marketeiros sonhadores, vejo uma luz no fim do túnel. E vou insistir em defender certas romantiquices.

O fato é que eu sou mais do que uma marketeira do tipo 2. Eu faço parte de um outro grupo de malucos. O grupo dos... apaixonados.
Apaixonada pela vida, apaixonada pelas pessoas, apaixonada pelas descobertas, apaixonada pelo trabalho novo, apaixonada pela família, apaixonada pelos amigos...

Nos dias em que a TPM não ataca, passo horas suspirando alto, cantando sozinha no ônibus (sem me importar com os que me vêem mexendo a boca sem emitir som), vendo os passarinhos cantarem, dando “bom dia” para velhinhos que nem conheço, olhando para o nada e pensando nas horas que aproveitei e que ainda poderei aproveitar.

Em alguns momentos esses dois tipos que eu sou se misturam. E eis que surge a "Marketeira Apaixonada", que fica feliz em ser parte de grandes conquistas, de grandes projetos e do dia de alguém especial. Por ter vivido o riso, o choro, a conquista, a alegria e até a agonia diante das coisas que tornam o dia dela melhor. Uma Marketeira Apaixonada que fica alegre por ter se sentir parte da felicidade de alguém importante, mesmo que nem tudo tenha sido exatamente como ela queria

Uma marketeira que, influenciada por uma infância extremamente “Disney” e cheia de contos de fada, insiste em acreditar no amor e em tolices à moda antiga. E que, mesmo nos dias de hoje em que conexões passageiras estão tão em alta, ainda consegue percebe o valor nos relacionamentos entre as pessoas.

Afinal, existe coisa mais antiga e ao mesmo tempo moderna quanto o amor? Existe coisa mais infantil e ao mesmo tempo madura quanto isso? Que paradoxo, né?!

Então, eu vivo na angustia de querer sempre mais...pra mim.
Mais amor, mais alegria, mais risos, mais piadas, mais carinho, mais conversas, mais viagens, mais encontros, mais cumplicidade, mais estabilidade, mais amizades...mais coração!

E eu, que sempre tive (e ainda tenho) medo de me sentir vulnerável, percebi que a vulnerabilidade não precisa ser sempre ruim, desde que você “se jogue” nos braços de pessoas que você sabe (ou, no mínimo, imagina) que vão te segurar.

Claro que existe um medo (inerente) de se magoar dentro dessa vulnerabilidade. Mas, vou esquecer um pouco o meu lado marketeira e pensar como uma investidora. Dizem por ai que quanto maior o risco, maior o retorno que obtemos. Eu não poderia concordar mais com isso.

Às vezes, se queremos ganhar muito, precisamos investir muito também. E claro, contar um pouco com a “sorte”, com o “destino” que Deus reserva para a gente.

E, nesse quesito, eu só tenho a agradecer por Ele ter colocado pessoas tão especiais pelo meu caminho.
Ai, todo o dia é dia de celebrar. Amor, paixão, amizade, carinho, respeito, afeto, afinidade, conjunção estelar... Chamem como quiserem.

Então...porque fazer tanta questão de celebrar as datas comemorativas?

Nessa hora convoco meu lado Marketeira Apaixonada para responder. Qual a beleza de datas comemorativas coletivas? A beleza não se restringe a nós. A beleza é o todo.
O fato é que cada pessoa no mundo poderia escolher um dia diferente pra comemorar coisas como essas. No meio disso tudo o bonito é a união, é o conjunto.

Apesar de, com eu disse antes, muitos terem uma visão meramente comercial e tola, ainda existe uma pequena quantidade de "românticos incuráveis". Ver uma quantidade grande dessas pessoas “juntas”, celebrando um mesmo motivo, um mesmo sentimento, tendo um mesmo objetivo é... inspirador!
Acho que acaba existindo uma troca de “energia”, de um calor que torna aquela data mais significativa do que qualquer outro dia isolado.

Da mesma forma que todos os dias podem ser dia dos namorados, dia do amigo, dia das mães, natal...todos os dias podem ser nosso aniversário. Mas então porque escolhemos um deles para definir como sendo um pouco mais relevante? Porque isso tem a capacidade de reunir pessoas, trocar carinho, causar sensações boas.

No final existem 2 erros clássicos aos que pensam em comemorar (ou não comemorar) tais datas comemorativas. O primeiro é equivoco daqueles que vêem a data como sendo “normal”, igual, como outra qualquer. E o risco disso é que pode ser que, em algum momento, todos os dias acabem se tornando... banais.

Já o segundo é um erro oposto, em que as pessoas acabam por superestimar essas datas, mas esquecem de celebrar todos os outros dias do ano. E isso é tão errado quanto só valorizar sua mãe no segundo domingo de maio.

Por isso a Marketeira Apaixonada veio aqui pra iniciar uma campanha em prol dessas datas memoráveis.
Afinal, as coisas boas da vida sempre são um ótimo motivo para comemorar... TODOS os dias do ano!

#ficadica